O sangue sabe-me a boca
Na imperfeição de uma corrente
De gostos, cheiros, sons
E sentimentos.
O bater desenfreado soa a coração
Com pressa, com alma,
Com medo e sem razão
Há dias assim!
A espera sabe-me a calma
Que pretendo agarrar
Por entre dedos laços
Que fogem de olhos baços
Que já não te sabem procurar.
O medo sabe-me a loucura
Pura, dura, crua
Nua de preconceitos e
Pensamentos
No longe-perto
No deserto de não te saber.
Assim se sente uma sorte
Uma fortuna incontrolável
Assim se sente, se vive
E, se recente,
Se morre mais um bocadinho
A cada segundo
Longe.
Z.
Z.
Sem comentários:
Enviar um comentário