River Flows in You

quinta-feira, 17 de abril de 2008

...

I don’t want to, I miss you

A tear running fast,
A day, another and another
And you just don’t come back
The moon right above my head
Is telling me to run away
But I don’t want to,
I miss you
The sad sound of a laugh
The sweet dream of a kiss
Everything makes me forget
But I don’t want to
I miss you
The stars shinning so brightly
In the darkness of my mind
Are making me afraid
But I don’t want to
I miss you
So long have you been away
That my heart found a way
To go out
But I don’t want to
I miss you




Se eu te perdesse

Se eu te perdesse,
não chorava, ria,
para me lembrar de ti.
Ao rir-me sei que
onde quer que estivesses
ririas comigo, como rimos agora!
Se eu te perdesse
sonhava, com o dia em que te iria encontrar!
Sonhava todas as noites contigo,
com o teu sorriso inconfundível,
com as tuas gargalhadas,
e aí sim, chorava,
por não te poder ter ao pé de mim,
por me teres deixado sozinha,
como tinhas prometido não fazer!
Se eu te perdesse,
perdia uma parte de mim,
a parte que não esquece que estás lá,
quando eu precisar, a toda a hora!
Se eu te perdesse
nunca mais descansava,
até te encontrar, porque,
te adoro!




Sozinha

Um dia serei uma folha,
De um caderno na tua mão.
Um dia serei uma palavra,
Que sairá dos teus lábios
Um dia serei um sussurro
Numa noite escura
Um dia serei um gesto
Que farás sem pensar
Um dia serei um resto
De uma nada sem perdão
Um dia serei um verso
Que alguém irá repetir
Um dia serei um olhar
Esquecido nos teus olhos
Um dia serei liberdade
De cantar lá do fundo
Um dia serei saudade
Do tempo do passado
Um dia serei nota
Da música que não cantas
Um dia serei fotografia
De um momento parado
Um dia serei magia
Que não aprendeste a fazer
Um dia serei alegria
Por te ver
Agora sou ilusão
De quem procura um caminho
Agora, simplesmente,
Te espero
Agora, simplesmente,
Sou eu
Agora, simplesmente,
Sozinha…



Não consigo esquecer

Lembro-me daquelas horas
De cada sessenta minutos
De cada sessenta segundos
Foram roubados
Mudaram-me
Lembro-me de cada palavra
Lembro-me de cada lágrima
Minha e tua
O nosso olhar era um ciclo vicioso
Tu começavas-me e acabavas-me
Tu preenchias-me
Ainda preenches, mesmo passado tanto tempo
Lembro-me da chuva que caía
Completando o meu estado de espírito
Lembro-me de tudo o que senti
Traíste-me, subjugaste-me
Lembro-me de tudo o que ainda sinto: saudade
Apenas não me lembro do que era
Antes, muito antes de ti
Esqueci-me, perdi-me sem poder evitar
Não me revejo nas fotografias
Tiradas há tanto tempo
Não sou eu, não consigo ser
Não vejo as mesmas coisas
Não sinto nada
Não existo concretamente
Não consigo esquecer…

Sempre mentira

O céu está limpo,
O sol brilha na minha cabeça
Não o sinto
Tenho frio
Dizem que os pássaros cantam
Não os ouço
Tenho saudades.
Vejo nas folhas das árvores
Que o vento sopra
O meu cabelo não mexe,
Tenho medo.
Dizem que estás ao virar da esquina
Que posso chegar e tocar-te
Não te encontro,
É mentira.
Sempre foi…
Não há sol
Não há pássaros
Não há vento
Não estás ao virar da esquina.
Continuo a ter frio
Continuo a ter saudades
Continuo a ter medo
Continuo a não te encontrar
Porque?!