River Flows in You

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Um outro olhar sobre o mundo

Morreste?
Ou simplesmente perdeste-te
No mapa das cores do céu?
Jogámos cartadas opostas
Complementares
Efémeras.
Com a certeza de que ficariam
Talvez no chão
Gravadas na Terra
Ou tatuadas no pincel
Que usámos
Na janela
Onde pintámos a paisagem
De sonhos
Que queríamos ver ao acordar
Para o resto da eternidade
Que julgáramos atingir
Mas também isso é efémero
A eternidade e a vida
Os segredos
A Humanidade
Há conclusões todos os dias
Teorias demasiado complexas
Quando afinal tudo se resume
A uma existência precária
Sem sentido
Com cor, com cheiro, com sabor
Mas sem corpo, sem musica
E tudo isso se resume a mim
E à minha maneira de olhar o mundo.

As palavras que nunca te direi

Adoro-te,
Não consigo viver sem ti,
Preenches-me,
Completas-me,
Tenho saudades,
Não te esqueças de mim,
Vem comigo,
Desculpa,
Obrigada,
Adeus!
Simples palavras
Conjuntos de letras
Mas são mais
Muito mais que isso
És tu
Sou eu
Somos nós
E são as palavras que nunca te direi
Ou que não queres ouvir
Mas vou continuar a fugir
Do que não consigo dizer
Do que não consigo entender
E não posso renegar
Porque no fim de tudo
Vais continuar a lá estar

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

I want to go home

I am waiting all alone
For someone
Or something
Some wild world
Some strange wish
Anything but normal
I am waiting, crying
For the world to change
Or a new chance
Anything but me
I am sick of myself
A selfish me that I don’t know
And you don’t like
No one likes
I want to fly
I want to risk
I want to die
And I know the why
I am alone
Waiting alone
There’s no one there
There’s no one waiting with me
For me
There’s no one to hold me
To help me
To protect me
The destiny is right in the end of the way
It’s the only one who waits for me
And I’m just going to say goodbye
I want to go home…