River Flows in You

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Same old new

The same old paper
To write my notes
To tell my life
To cry for the lost battles
The same old paper
That I want to burn
In the same old fire
That burn’s me up
The same old fire
That I want to kill
That same old same
That means nothing to me.
My life is a same old same,
My life is a same old song
But the same old chorus
Will no more be singed
Will be changed today.
No more same old same
And my life I will live it
As a same old new

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

A minha praia

"As ondas quebravam uma a uma
Eu estava só com a areia e com a espuma
Do mar que cantava só para mim. "

Apenas quero procurar a minha praia,
Lá no fundo, nao sei onde existir
Apenas quero ver as mesmas ondas
Onde sei que as posso descobrir.

Vou deixar pegadas na areia
Para me seguires se quiseres
Vou deixar o coração na minha praia
Foi sempre tudo o que sonhei.

A praia espera-me:
Partirei
O sol espera-me:
Vem comigo
O mar espera-me:
Não me odeies
Pois certamente um dia
Voltarei

domingo, 7 de setembro de 2008

Sabor a fim do dia

"Esqueci-me do meu nome. Perdeu-se, talvez no sol do fim da tarde. Fixava-me só no teu, e foi esse que ficou gravado a ferro e fogo no meu corpo; Nunca realmente se apagou a recordação que, no meio de muitas outras, montava esse velho texto de palavras gastas; As garrafas com as mensagens, que nunca escrevemos, andam á deriva no alto mar, ou talvez naquela ilha perdida; O sabor do sal também o fixei, foi o melhor sabor que já senti. Talvez por estar misturado com a leve música das ondas e o barulho do velho espanta-espíritos na velha cabana da praia; O quadro da folha de papel, onde assinaste o tque cheiro aindá está caido, no pedaço de laje fria, onde o deixaste. E a minha triste caixa das conchas douradas está aberta à espera do resto do conteudo, que deixámos espalhado em cima da rocha espalmada.
Lembras-te?"

Olhar

Olhaste, viraste costas e fugiste
No olhar senti o desafio
Que nunca realmente proferiste.
Deixaste o beijo no sorriso
Prometendo contar o que verias
Mas não voltaste nunca a tempo do aviso
De que não mais tempo terias.
Esqueceste todo o tempo que passei
Querendo contigo explorar
Querendo responder ao desafio
Que nunca chegaste a lançar.
Voltares foi tudo o que esperei
Nem sequer te deixei explicar
Preferi nao ouvir a negra historia
Que decerto tiveras tempo de inventar.
Parti para o que tinha que fazer,
Parti para o meu mundo explorar
Esse mesmo mundo que não me deixaste roubar.
Decidi ser eu a ver para contar.
Seguir os teus passos para não mais ter que procurar
O sol no horizonte, para me fixar
Enquanto esperava que aquele olhar
Finalmente se atrevesse a desafiar
Este outro vago olhar,
Para sonhar

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Por não saber escrever

Morro por não saber
O que aconteceu para me esquecer.
Dou corda ao relógio das palavras
Que se partiu em mil estilhaços
Como as simples estrelas,
Como os simples pedaços de sonhos.
É triste descrever o dia-a-dia
Mas é apenas o que agora sei fazer
Palavras banais,
Sentimentos normais
Nada onde me perder.
Por isso reino aqui
Num mundo de ilusões quebradas
Onde nas palavras que escrevo não há nada
A não ser fria solidão.
Na escolha de um passar ou vaguear
Escolhi a escolha que não tinha que fazer
A escolha que não mais sei descrever.
Foi difícil, foi errado, foi imperfeito
Mas a perfeição não existe, não se almeja:
Sente-se
E eu não sinto.
Não quero acordar e perceber
Que já nada mais tenho para ver,
Que já não tenho o mundo na minha mão
Apenas a minha sombra, a de um inimigo
Que odeio por ainda pisar este chão
Não há espaço nem tempo,
Apenas um vortex confuso
Onde ainda sou o passado
Mas também sou o futuro
Um futuro que não vai existir
Porque não quero ver partir
O meu sonho de sempre, para sempre.
Contei as gotas
Que as nuvens choraram por mim
Porque finalmente morri
Por não saber escrever.

Perfeição

Perfeição...muitos dizem que não existe, mas eu acho que sim. Não é uma estado de vida, mas um estado de espírito.
Muitos querem atingir o patamar mais alto, chegar ao limite do impossivel e superá-lo, outros refugiam-se na ilusão de dizer que ninguém é perfeito e que é impossivel ser.
Para mim, a perfeição nao é uma ilusão, é uma meta a atingir, começa-se de baixo, mas nunca se deixa de acreditar nem de trabalhar. Não sou convencida ao ponto de afirmar que o consigo, simplesmente recuso-me a acreditar no contrário. Para mim a perfeição é uma maxima de vida, o meu sonho.
A perfeição nao é acto de ser perfeito, imbativel, como dirá qualquer definição de dicionário. Para se ser perfeito cometem-se erros.
Pois bem, não tenho medo de ser arrogante e afirmar que QUERO SER PEFEITA, quero ir mais longe. E só por acreditar já atingi a perfeição...

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Uma flor de...

Descobri que tenho picos
Tal como a flor das pétalas negras
Tenho picos para me proteger
Da insensibilidade da desconfiança
Picos que não ferem,
Mas matam
De tristeza
Picos que crescem
Como as recordações
De que sou uma flor de pétalas negras
Descobri que já não tenho folhas
Tal como a flor das pétalas negras
Não tenho folhas porque caíram
Ou foram arrancadas
Porque sou uma flor de pétalas negras
Descobri que o fogo não me queima
Tal como à flor das pétalas negras
Não me magoa
Não me queima
Não deixa marca
Porque sou uma flor de pétalas negras
Descobri que estou sozinha
Tal como a flor das pétalas negras
Estou sozinha porque pico
E entristeço
Porque sou uma flor de pétalas negras
Descobri que as pétalas negras não são minhas
Mas sim tuas
Deixaste-me a tua capa, as tuas pétalas
Para nunca me esquecer
De que sou uma flor de pétalas negras
Descobri que não sou uma flor de pétalas negras
Mas sim brancas
Porque não te deixei partir e deixar as pétalas para mim
Porque tu és uma flor de pétalas negras
E eu sou uma flor de pétalas brancas


Is not what i'm used to write but ... i like it!